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Psicólogo online especialista em adolescentes
Luiz Fellipe Almeida

Psicólogo especialista em adolescência

Apoio psicológico a pais e responsáveis

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Valor da sessão: R$ 200

  • Psicólogo clínico formado pela USP

  • Atendimento online 

  • Horários flexíveis

Confira meu CV e publicações

Experiência com adolescentes:

  • dificuldades de relação com pais, irmãos, autoridade, amigos, etc.; isolamento social, problemas de comunicação;

  • ansiedade (crises, pânico), transtornos de humor, hiperatividade (TDAH), fobias, depressão, estresse, obsessões (TOC), insônia, etc.;

  • problemas de autoimagem, transtornos alimentares (anorexia, bulimia, compulsões), distorção da percepção de si mesmo;

  • dificuldades escolares, bullying;

  • adições (vícios): drogas ou comportamentos (redes sociais, videogames, internet, etc.);

  • comportamentos arriscados, autodestrutivos; ideações ou gestos suicidas; TOD.

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A terapia permite que a dor-obstáculo se transforme em outros modos de viver, outras qualidades de existência, outros acordos com o outro, outras situações no mundo. Tédio, estresse, tristeza, angústia, medos, vícios, lutos, inibições, obsessões, repetições: sentir que algo “não vai bem” sinaliza uma urgência singular e uma possibilidade de (re)criação. 
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Apresentação

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Sou psicanalista, bacharel em psicologia, psicólogo e mestre em psicologia clínica (bolsista CNPq) pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), onde também sou doutorando em psicologia clínica (bolsista CAPES), integrante do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política, do Grupo de Pesquisa de Orientação Lacaniana e da Rede Clínica do Laboratório de Psicanálise Jacques Lacan.

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Psicólogo online especialista em adolescentes

A adolescência define-se como um momento de transição entre a infância e a idade adulta, geralmente entre os 10 e os 20 anos. Além de mudanças biológicas importantes, a fase marca-se também por mudanças psicológicas cruciais. O físico e o psíquico em transformação atestam um período de crise fundamental no qual a familiaridade do mundo infantil cede lugar à novidade e estranheza do mundo adulto.


No plano biológico, a adolescência chama-se puberdade, que costuma acontecer um pouco mais cedo no caso das meninas. Nelas e nos meninos, observam-se: crescimento físico, ganho de peso, alteração da voz, surgimento de pelos no rosto e no corpo, às vezes episódios de acne e desenvolvimento fisiológico e anatômico dos órgãos genitais. Para as meninas, há ainda o início de suas menstruações. Essas transformações físicas costumam suscitar diferentes emoções no adolescente, de acordo com a singularidade e a história de vida de cada um.


No plano psicológico, de um modo geral, a adolescência caracteriza-se por buscas, experimentações, questionamentos e idealizações. Um desejo de saber: quem somos, como o mundo funciona, os limites do outro, onde pertencemos, etc.


Tais questionamentos constituem um assunto íntimo, ligado a valores pessoais mediados pela família, pela cultura e pela sociedade. Assim, se você é adolescente e está lendo este texto, prefira consultar seus pais, um responsável e/ou um especialista sobre problemas que você pode estar enfrentando. Redes sociais, filmes, séries e videogames podem fornecer uma imagem muito falsa da puberdade e da adolescência.


A crise da adolescência pode ser resumida num sentimento de vulnerabilidade, suscitado pelas novidades do mundo adulto e pelo necessário abandono das referências da fase infantil. De um modo geral, o adolescente busca ultrapassar o quadro de valores familiar, explorar o mundo, as relações; descobrir-se, saber quem é, qual é sua identidade, o que pode ganhar ou perder lidando com os outros. São comuns: idealizações, hipersensibilidade (sobretudo em relação à autoimagem), questionamento de autoridades, busca de um sentimento de pertencimento a um grupo, busca de segurança e de apoio, experimentações, às vezes comportamentos arriscados e desenvolvimento intelectual.


Mais detalhadamente, o adolescente costuma idealizar o mundo, a vida, os pais, sua autoimagem, seu corpo, etc. No entanto isso não constitui em absoluto um problema. Ao contrário, sonhar é fundamental para o desenvolvimento subjetivo e intelectual do adolescente, para que ele mesmo possa se responsabilizar por suas produções psíquicas, seus projetos e seus ideais, confrontando-os com o mundo e com os outros, com as autoridades, com a realidade de seu corpo. Isto é, a adolescência é um momento de criatividade, de descoberta e de transformações necessário no desenvolvimento humano.


Ligando-se às idealizações, a hiperemotividade dos adolescentes costuma se apresentar como uma percepção “tudo ou nada” das situações, das pessoas, do próprio corpo, etc. Uma polarização atributiva entre supervalorização ou rejeição excessiva. Aqui é necessário ter atenção quanto ao risco de recurso a drogas e comportamentos aditivos: álcool, cigarro, cigarro eletrônico, vape, narguilé e outras drogas, por um lado; redes sociais, videogames, pornografia e conteúdo violento, por outro lado. A droga levanta um alerta, uma vez que dá ao adolescente (e ao adulto) a sensação artificial de independência e poder muitas vezes sem que ele perceba que está se tornando dependente dela. A adição (vício) vem no lugar da possibilidade importante do adolescente de viver suas próprias aventuras, de que seus ideais possam ser postos à prova da realidade por conta de sua própria responsabilização. Cabe aos pais acolherem esse esforço de emancipação de seus filhos, sem imediatamente desvalorizar suas ideias ou, ao contrário, supervalorizá-las, fomentando sua distância em relação às dificuldades reais da vida.


No que concerne ao social, o adolescente costuma querer questionar a autoridade: de pais, professores e pessoas mais velhas em geral. Tal possibilidade de confronto articula-se, no plano biológico, ao desenvolvimento intelectual que acontece junto com a puberdade. O adolescente apresenta uma capacidade de argumentação e de oposição mais elaborada, mais simbólica e menos imagética, que a das crianças. Ele quer exercitar sua própria decisão e sua independência, o que se associa a um ganho de saber sobre seus próprios limites, a um aprendizado sobre o que é possível e desejável no mundo tal como ele é. Assim, a adolescência é um momento de responsabilização, de confronto de ideias “próprias” com o mundo exterior. Nela aprendemos mais a respeitar os outros, a pensar mais antes de falar e agir.


Ainda no plano social, são frequentes dificuldades ligadas à autoimagem, que podem se apresentar como: transtornos alimentares (anorexia, bulimia, compulsões, distorção da percepção de si mesmo); isolamento social ou, ao contrário, busca de pertencimento levando a uma adesão imperativa que acaba tendo primazia sobre desejos próprios (fazer coisas que, no fundo, não se quer, só para agradar os outros); desinteresse pelo próprio corpo (incômodo ou desconforto com alterações da puberdade, falta de higiene, etc.) ou, ao contrário, interesse excessivo ou idealizante da aparência física (excesso de maquiagens, tatuagens, transformações físicas, etc.). Tais conflitos andam junto com comparações com os outros, o que fica mais difícil uma vez que o corpo de cada um, na adolescência em especial, tem suas especificidades e seu tempo próprio para transformações.


Se você, adolescente, lê esse texto agora, saiba que essas transformações são temporárias e que cada um porta suas diferenças físicas específicas e seus valores próprios. Em vez de buscar o ideal, que, por definição, só existe no plano das ideias, mais vale olhar para o possível, que por sua vez pode mirar no ideal, mas deve saber que não pode, na verdade, alcançá-lo. Consulte seus pais, um responsável e/ou um especialista se você tem dúvidas ou está passando por dificuldades que têm tido consequências negativas em suas relações, sua saúde e/ou seu desempenho escolar.

Finalmente, vale lembrar que a crise da adolescência é também uma crise dos pais. Estes geralmente têm dificuldade de compreender o afastamento e a transformação dos filhos. A angústia de separação encontra-se em ambos os lados: no adolescente e em seus pais. Além disso, o momento da adolescência costuma coincidir com o momento da meia-idade dos pais (inclusive, andropausa e menopausa, isto é, um momento de questionamento da vida sexual também para os pais). Assim, a crise da adolescência, do lado dos filhos, não raro se sobrepõe a uma crise também do lado dos pais. Ambos podem passar por essa fase de uma forma mais tranquila se ambos podem aprender a respeitar as necessidades e os limites mútuos que estão em jogo, o que parte obviamente do lado dos pais, mais experientes na vida.

Não hesite em tirar dúvidas no WhatsApp e marcar uma primeira sessão. Ficarei feliz em respondê-lo/a.

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